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number nineteen

Longe. Perto.
Perto. Longe.

Que nervos. As palavras hoje não saem!
Queria conseguir escrever mil palavras, só a falar de ti, mas não sai nada. Não sei, parece que está algo a prender as minhas mãos quando tento dizer algo sobre ti.
Tu és. És. ÉS! És tu, e isso basta-me. Ouvir a tua voz, ler algo teu, só isso já faz com que o meu dia ganhe cor.
Mas se te perco, não sei. Passo a ser um corpo ambulante, sem alma, sem coração. Porque se fores, levas o meu coração contigo. Ele pertence-te.
Sou feita de momentos bons e maus. Sou feita de momentos felizes e triste. Sofri muito.
Hoje considero-me uma rapariga de sorte porque te tenho do meu lado, mesmo que estejas a quase 400km. És o meu porto de abrigo, o meu pilar, a minha base, o meu topo. És o meu sonho, a minha alegria, o meu ar puro, a minha felicidade. És quem sempre precisei na minha vida. És o meu sonho. És o meu amor.
São 23 horas e 30 minutos. Falta exactamente meia hora para saíres. Tem cuidado, por favor. Não te quero perder já, não te quero perder nunca. Mesmo em pensamento, espero-te na minha cama. Quando chegares, agarra-me, abraça-me, beija-me, e adormece no meu peito. Estás protegido, prometo.

Amote muito
(sem hífen, para que nada nos separe)

number eighteen

Rasga-se o silêncio e deparo-me com estes meus dilúvios mentais. Uma fluência crescente, intervalada com relâmpagos emocionais, dotados de um doce travo a canela molhada, inebria-me cuidadosamente.
Abraço o cheiro a caramelo quente e deixo que, pontualmente, insurjam da minha pele os gritos mudos que me preenchem…
É um tanto complicado, confesso, ordenar as palavras neste momento.
Começo por dirigir a palavra, a ti… E explode! (Sentes?) Ridicularizas de uma forma brilhante e encantadora qualquer tentativa de caracterização.
Tens em ti o cheiro da chuva que contrasta com a luz permanente dos teus olhos. Uma luz intensa, estranhamente ténue e calma… Tens as mãos quentes, fruto do teu próprio flamejar e correm-te nas veias as cores mais puras e exímias.
Conheces bem o Sol, e às vezes trazes recados dele embrulhados no bolso, misturados com os recortes de nuvens. Guardas num frasquinho notas de voos, que libertas discretamente e, quando falas, entrelaças-te com elas, assim num jeito de simbiose.
Queria agradecer-te! E dizer tudo, tudo, tudo aquilo que és… Mas não consigo, percebes? Pertences a uma esfera transcendente, algo inalcançável. És detentor de uma grandiosidade imaculada e inigualável! E mais que isto, é o facto de seres Tu. Como jamais alguém conseguirá ser! O paradigma do verbo Ser.
És fenomenal! (pronto, já disse…)
Deixa-me confessar-te que às vezes, durante a noite, pego em ti… e vou onde, de outra maneira, jamais conseguiria chegar. Viagens não premeditadas, saltos inocentemente alucinados, voos harmoniosos… e tanto, tanto mais! Torna tudo mais fácil ter-te, sabes? (E cresce o medo, de um dia não te vir a encontrar…)
Irrisório seria agora não admitir que preciso de ti. Preciso sim! E admiro-te tanto…! Por favor, nunca deixes desvanecer essa luz que trazes nos olhos e que te espelha a alma e a índole carinhosamente fascinante.
Recolho-me agora.
Aconchego-me por entre os cobertores, (como eu bem gosto) e espero por ti, como sempre esperei e esperarei sempre.

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A love from worlds apart
I need for you,
You are my shining star, my star
A love from worlds apart
I need for you,
You are my shining star »


Reamonn – Star

number seventeen

Aprendemos a amar de formas diferentes, aprendemos a dizer não quando o que queremos mesmo é dizer sim. Aprendemos a rejeitar chamadas e a ignorar mensagens, aprendemos a não cair nos mesmos erros, aprendemos a magoar, a rir com medo de chorar, a chorar com medo de cair.
Eu podia correr na tua direcção, estar contigo, frente-a-frente, olhar-te nos olhos e deixar os nossos corações encaixarem-se como simples ímans. Eu podia abraçar-te e fazer com que me abraçasses com força para te sentir presente. Eu podia continuar a dizer-te o que te disse, em tantas outras ocasiões.
Só sei uma única coisa: queria ter-te todos os dias comigo, puder olhar-te nos olhos todos os dias.

Admito, não eras o rapaz dos meus sonhos, mas agora acredita, fazes parte deles, juro. E além de fazeres parte deles, é contigo que quero construir uma realidade. Deixas?